A importância da responsabilidade afetiva

Você já ouviu falar na cultura do cancelamento na internet ou até mesmo em responsabilidade afetiva? Provavelmente sim. Ambos são assuntos que estão sendo super discutidos pelas redes como também em outros espaços, por exemplo, as mídias tradicionais e universidades. Mas, o que uma coisa tem a ver com a outra? Tudo. Até onde as pessoas que são canceladas são realmente culpadas pelo que fizeram? Até onde as pessoas que cancelam são responsáveis pelos sentimentos dos cancelados? Vale a pena a gente pensar nisso, principalmente nesse mês tão importante chamado Setembro Amarelo. 

Responsabilidade afetiva: o que é?

É algo muito simples e talvez até você já tenha pensado nisso, mas não sabia que existe um termo. Responsabilidade afetiva é ter cuidado com os sentimentos do outro. Seja seu amigo, seja seu @, seja um parente, um colega e até mesmo alguém que você acompanha na internet. É sobre pensar em como a pessoa pode vir a reagir com suas ações e palavras. Ou melhor, é aquilo de se colocar no lugar do outro, sabe? Pensar: “e se fosse comigo? Como isso poderia me atingir?”. E aí, se tornar empático e cuidadoso com os demais. 

Um pouco sobre a cultura do cancelamento

A cultura do cancelamento é algo que vem sendo debatido demais no mundo desde o ano passado. Mas, como ela funciona? Geralmente, uma pessoa (seja famosa ou não) ou uma marca cometem algum erro, e os internautas expõe isso nas suas redes sociais. Pode ser no Twitter, no Instagram ou no Facebook. Tanto faz. Depois de serem expostos, esse post é extremamente compartilhável tomando proporções gigantescas até a pessoa/empresa ser cancelada. Ou seja, perder seguidores, clientes e até mesmo seu espaço na internet. Em alguns casos, também passam pelo linchamento virtual. 

A importância da responsabilidade afetiva e a cultura do cancelamento

Responsabilidade afetiva x Cultura do cancelamento

O que uma coisa tem a ver com a outra? É aquilo que falamos na introdução. “Até onde as pessoas que cancelam são responsáveis pelos sentimentos dos cancelados?” Muitas das vezes, a onda de cancelamento se transforma facilmente em um linchamento virtual. Onde a pessoa começa a ser criticada por um erro e aquilo se transforma em algo gigantesco onde os internautas descobrem comentários feitos há anos ou até mesmo ofendem a família do cancelado. 

A importância da responsabilidade afetiva e a cultura do cancelamento

Isso é onde entra a responsabilidade: será que as pessoas refletem que por trás daquele perfil há um ser humano? Que também tem sentimentos? Será que elas também entendem que todos cometem erros? Ou que alguns erros podem ser perdoados? Claro que quando falamos de coisas graves como racismo, machismo, gordofobia e etc, essa conversa muda. Mas em geral, tudo pode ser feito de uma maneira mais leve e responsável. Levando em consideração que estamos lidando com vidas e que com diálogo, podemos resolver tudo da melhor maneira. 

A galera responde: Vocês acham que falta responsabilidade afetiva na cultura do cancelamento?

Perguntamos no Inxtalove, um grupo com criadores de conteúdo, se eles acham que a falta de responsabilidade afetiva tem a ver com a cultura do cancelamento. Aqui estão algumas respostas pra vocês: 

A importância da responsabilidade afetiva e a cultura do cancelamento

@hannahalvesp: Sim, porque errar é humano. A cultura do cancelamento tá se tornando algo gigantesco. Pessoas pegando tuítes antigos das outras para cancelar… e simplesmente esquecem que todo mundo erra! Acho que isso precisa ser mais bem avaliado. Sem contar que estamos lidando com pessoas que tem sentimentos

@lorenadss: Penso que falta responsabilidade afetiva sim. Principalmente no momento de mundo em que estamos vivendo, no qual a saúde psicológica das pessoas anda tão suscetível. Qualquer atitude pessoal que possa interferir/prejudicar na/a vida de outra pessoa é de sua responsabilidade assim que você a adotar. O cancelamento não leva a lugar algum, visto que nós como pessoas e também como sociedade estamos em constante mutação. Devemos aprender com os erros e apontá-los quando outros não são capazes de percebê-los por si sós, mas não com o intuito de diminuir e sim com o de agregar.

@aingridviaja: Eu não sei se responsabilidade afetiva, mas não só pela cultura do cancelamento, algumas pessoas não tem responsabilidade nenhuma com empatia nas redes sociais. Eu fico assustada com a agressividade de algumas pessoas que falam e lidam com os outros nas redes. No cancelamento o povo pega PESADO nisso, já vi algum “cancelado” dizer que o mandaram se matar (!!!!). É diferente dizer à pessoa que o que ela fez/disse é errado de atacá-la com, às vezes, covardia e agressividade extremamente desnecessária. Acho que todos têm o direito de errar e aprender e crescer com seus erros, quem somos nós para julgar? Eu mesma erro direito, gosto que me corrijam com respeito e cresço com isso. Acho que falta muito se colocar no lugar do outro. Não para passar pano, mas para medir as palavras porque elas geram sim consequências que não podem ser medidas.

A importância da responsabilidade afetiva e a cultura do cancelamento

E você? Qual a sua opinião sobre a cultura do cancelamento e a responsabilidade afetiva? Pensa um pouco e nos manda no @airbrush_br. Vamos amar saber mais sobre sua opinião! Aqui no blog do AirBrush também temos outros posts bem bacanas sobre assuntos importantes como saúde mental: 5 dicas para cuidar da sua saúde mental e Saúde mental e redes sociais. Certeza que você vai amar ler <3

Até mais! 

Ana
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